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Minas de Tharsis, Huelva (España): Aspecto de la corta de Filón Norte antes de su cierre e inundación (2007)

Projeto Geo_FPI

Observatório Transfronteiriço para a Valorização Geo-Económica da Faixa Piritosa Ibérica

A Faixa Piritosa Ibérica (FPI), é uma das províncias metalogénicas mais importantes do mundo, constituindo o núcleo da Região Europeia Alentejo-Algarve-Andaluzia (A3). Neste território do SW Ibérico a continuidade geológica favoreceu um desenvolvimento económico e social ao longo da sua história e cultura, focadas na exploração dos seus recursos metálicos. Este fator favoreceu uma demografia e uma economia fortemente dependentes do setor extrativo, sendo este o elemento unificador da região.

As litotecas do IGME (Peñarroya-Pueblonuevo) e do LNEG (Aljustrel)
Geologia e património geológico e mineiro da Faixa Piritosa Ibérica

Este passado comum centrou-se na atividade mineira, encontrando-se vinculado a um território pertencente ao mesmo domínio geológico (Zona Sul Portuguesa), com 3 unidades principais de idade entre o Devónico e o Carbonífero (Grupo Filito-Quartzítico, Complexo Vulcano-Sedimentar e Grupo Flysch do Baixo Alentejo). Na atualidade, grande parte da informação gerada sobre este território encontra-se dispersa por diferentes organismos, empresas e instituições, causando dificuldades na pesquisa e investigação de temas como geologia, meio ambiente, mineração, história, economia, etc. No âmbito do GEO-FPI, um dos grandes desafios aborda a integração de informação geológica básica, estratigrafia e mineração, devidamente agrupadas por meio de metodologias SIG, sendo estas valorizadas num contexto transfronteiriço.

Minas de Tharsis, Huelva (España): Aspecto de la corta de Filón Norte antes de su cierre e inundación (2007) Minas de Tharsis, Huelva (España): Aspecto de la corta de Filón Norte antes de su cierre e inundación (2007)

As oportunidades de unificação dos bancos de dados baseiam-se no fato de que o IGME, o LNEG e a Junta de Andaluzia serem os principais organismos envolvidos na realização de pesquisas na Faixa Piritosa Ibérica, aglutinando uma ampla fonte de informação.

O segundo maior desafio a ser abordado é a harmonização da cartografia geológica. A Faixa Piritosa Ibérica constitui um dos quatro domínios da Zona Sul Portuguesa Portuária Portuguesa (o Pulo de Lobo, a Faixa Piritosa, o Flysch do Baixo Alentejo e o domínio SW), constituindo o terreno mais meridional do Orógeno Varisco. A necessidade dessa cooperação está relacionada ao fato de que, durante muitos anos, a pesquisa ter sido desenvolvida de forma independente, em ambos os lados da fronteira. O projeto GEO-FPI visa recuperar esse atraso unificando as nomenclaturas de formações, datas, idades, resolução de problemas geotectónicos, etc. Em particular, pretende-se dinamizar a transversalidade dos temas, aumentando a correlação dos diferentes dados, de forma a possibilita um melhor conhecimento.

Corta da mina de São Domingos, Alentejo (Portugal) Corta da mina de São Domingos, Alentejo (Portugal)

Finalmente, a colocação em valor desses dados será feita através da criação e implementação de uma plataforma digital que incluirá a rede de consulta pública sobre a Faixa Piritosa Ibérica. O sistema GEO-FPI permitirá a visualização e consulta conjunta das informações do IGME e LNEG e das suas litotecas, localizadas na área visada pelo projeto.